segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Vou te matar com meu Death Note, Diego!


Como me sinto bem escrevendo aqui. Desabafar, mesmo que seja para o mundo virtual, traz uma sensação de calma, de tranquilidade, de bem -estar que ninguém jamais imaginou que pudesse acontecer, que fizesse sentido.
Ah, como dói a saudade que tenho do meu best, que é como se fosse um irmão de sangue que cresceu comigo, embora vá fazer apenas 2 anos que somos unidos. Mas o tempo não faz a diferença. O que faz a diferença é o que aprendemos uns com os outros, são as manias de cada um que acabamos por levar pela vida adiante, são jeitos que ficam na nossa memória para sempre.
Acredito que eu ter encontrado ele não tenha sido por acaso. Eu vim morar na Zona Sul de Porto Alegre há aproximadamente 5 anos. No começo achava um saco morar aqui. Mas fui mudando. Evoluí. Mudei meu jeito de ser, e como mudei! Eu era meio metida. Comecei a ser desbocada, ainda que continuo tirando notas altas. Depois, na sétima série, eu já era alguém diferente. Já tinha tido namorados, então eu já lidava melhor com os garotos. Bem, eu lido muito bem com garotos desde a pré-escola. O porquê, eu não sei.
E então, que surge ele na minha frente. Eu estava na oitava série. Passei o verão com o pé machucado. Então só pude ir no segundo dia de aula. Eu estava manca. Sentei bem na frente, ao lado de um guri novo na escola (a escola era tão pequena que a gente sabia quem eram os alunos que estudavam ali.). Aquele ali nunca tinha estudado ali, com certeza. Usava um relógio, era muito quieto, tímido. Então eu perguntei a hora pra ele. Quando ele respondeu, eu ouvi um riso geral. O pior, eu também ri. A voz dele era muito engraçada. Meio grossa, meio fina. Não tinha como definir a voz dele.
No passar do ano, comecei a andar com ele e mais outras duas garotas que antigamente eu não gostava muito. Mas era puro preconceito. Uma delas, a Gaby, ia pro mesmo curso que eu. Inclusive ela que me falou do curso. Era preparatório para o colégio militar. Não passei, pois não estudei. Eu prefiro prestar atenção na aula a ter que estudar. Mas nem no curso eu prestava atenção. A Gaby me fazia rir o tempo todo. Isso quando a gente não brigava.
Peguei tantas manias do Diego, da Gaby, da Dani. Mas muito mais do Diego. Ele me fazia rir por qualquer bobagem. Comecei a ser louca por anime por culpa dele que me mostrou Death Note. Comecei com a mania da coca, do doce.... Comecei a arrotar esse ano, comecei a rir esquisito, a falar esquisito. Voltei a ser criança, mesmo nunca tendo deixado a criança sumir.
Agora, na minha escola nova sofro as consequências: há poucas pessoas que entendem minhas piadas, na no da. Principalmente a que eu e o Diego fazíamos sobre a Elenita, a ex-bbb. é taõ difícil eu estar numa escola diferente da dele, podes crer. E, agora, eu não sei mais o que faço. Perdemos o contato, e, às vezes, eu penso que foi minha culpa, que eu fiz ele deixar de ser tímido.
Bem, ta aí meu desabafo, um pouco da minha história durante a pré-adolescência. E fica bem claro para mim, agora, o tanto que eu mudei.

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